Gestão estratégica de custos: como aplicar na sua indústria?

Existe uma série de medidas que devem ser implementadas por empresas que visam o sucesso. E, sem dúvida alguma, a Gestão Estratégica de Custos (GEC) é uma delas! 

Até porque, gerenciar os gastos com sabedoria está diretamente atrelado à lucratividade do negócio.

Portanto, se você não quer tomar prejuízo e precisa saber por onde começar a sua análise de custos e cortes, acompanhe este post até o fim!

O que é Gestão Estratégica de Custos?

A Gestão Estratégica de Custos é uma ferramenta que tem como propósito aprimorar os processos, diminuir os gastos com produção e, consequentemente, aumentar os lucros da corporação.

Através desse controle de custos se torna possível monitorar a evolução das despesas e definir, de antemão, os orçamentos. Além disso, quando o método é bem implementado, a tomada de decisões tende a ser facilitada.

Como não é difícil prever, prensar na estratégia correta envolve muito planejamento e alta capacidade de análise de dados, levantamento e cruzamento de informações para que o plano seja aplicado da maneira esperada.

Comece entendendo os custos do seu negócio

Porém, antes de partir para a elaboração de um plano de ação e começar a pensar em controlar os custos, é necessário conhecê-los, certo? 

Confira a seguir:

  • Custos Diretos: são aqueles diretamente ligados aos produtos, como matéria-prima, insumos e mão de obra;
  • Custos Indiretos: estão relacionados a produto ou serviço, mas não são identificados de forma direta. Alguns exemplos são as atividades realizadas por prestadores de serviços: vigilância, manutenção, limpeza, etc.;
  • Custos Variáveis: são os custos que variam conforme o volume de produção ou prestação de serviços;
  • Custos Fixos: são aqueles que não sofrem alterações, ou seja, não importa o quanto foi produzido pela empresa, pois os valores serão mantidos. O aluguel é um dos maiores exemplos.

Quais as principais práticas da GEC?

Antes de implementar a Gestão Estratégica de Custos, também é fundamental conhecer as 4 principais práticas utilizadas no processo:

1. Custeio ABC

A ferramenta tem como objetivo gerenciar e custear as atividades que demandam insumos e recursos de qualquer natureza. De tal modo, é possível identificar, mensurar, reduzir e até eliminar processos que não geram valor ao cliente.

2. Custeio de atributos

Diz respeito aos atributos utilizados para custear os produtos oferecidos pela empresa conforme as preferências e as demandas dos clientes. Através dessa prática é possível melhorar os serviços e aumentar a lucratividade.

3. Benchmarking

Considerada uma das melhores ferramentas da GEC, a avaliação benchmarking é um estudo de concorrência. O intuito da análise é identificar os processos usados pelas empresas do seu segmento que têm dado certo no mercado.

Dessa forma, é possível oferecer soluções melhores do que seus concorrentes e manter o foco na melhoria contínua.

4. Estimativa de custo da concorrência

Seguindo a mesma linha da prática anterior, é imprescindível realizar uma coleta de dados e estimativas da concorrência. O levantamento deve conter informações sobre processos em comum, clientes e fornecedores, por exemplo.

A finalidade principal dessa análise é manter atualizado o estudo de concorrência. Assim, as comparações podem ser realizadas sempre que houver necessidade, pois os dados não estarão ultrapassados.

Como a Gestão melhora o desempenho da indústria?

Independentemente de qual seja a área de atuação do seu negócio, a Gestão Estratégica de Custos tem benefícios surpreendentes a oferecer. No caso do setor industrial, especificamente, podemos citar alguns deles:

Mitigação de riscos

Através de um bom gerenciamento de custos se torna mais simples realizar análises a longo prazo, antevendo riscos. De tal forma, é possível pensar em ações para evitá-los ou reduzir seus impactos.

Precificação justa e competitiva

Outro enorme benefício promovido pela GEC é a praticidade na hora de precificar produtos e serviços. 

Segundo o Jornal Contábil, a precificação de produtos é uma das etapas mais importantes na manutenção da saúde financeira de qualquer empresa.

Conhecendo a fundo os gastos que compõem a cadeia produtiva, é mais fácil definir um preço de venda que seja justo e competitivo.

Redução de gastos

Talvez uma das vantagens mais óbvias, mas que precisa ser citada, é a redução de custos. Ao avaliar os processos produtivos é possível identificar etapas e atividades desnecessárias que devem ser eliminadas, como por exemplo:

  • Tarefas repetitivas;
  • Retrabalho;
  • Paradas e perdas na produção;
  • Matérias-primas e insumos onerosos.

Diante dessa verificação fica mais fácil conhecer, com precisão, os gargalos responsáveis por elevar os custos finais. A partir disso, é possível trabalhar em planos de ação que sejam capazes de reduzir ou eliminar tais empecilhos.

Leia também:

O que é controle de matéria-prima e como realizar?

Eficiência industrial: 8 erros que acabam com a produtividade

Aumento da lucratividade

Como resultado de todo esse conjunto de estratégias que visam cortar custos, temos, é claro, o aumento da margem de lucro. Isso porque, quanto mais enxutas forem as despesas, maior será a lucratividade.

Ganho de qualidade

Embora o estudo de Gestão Estratégica de Custos seja capaz de reduzir gastos, em nenhum momento a qualidade é negligenciada. Muito pelo contrário, pois eliminando custos desnecessários, sobram mais recursos para investir bem!

Cada um dos benefícios proporcionados pela GEC está intimamente relacionado. O processo produtivo como um todo está vinculado. Por isso, cada ponto aperfeiçoado impacta positivamente no resto. 

Todavia, o contrário também é verdade e por menor que uma falha possa parecer, ela afeta o preço e a qualidade do produto na ponta. Portanto, estar atento aos mínimos detalhes é essencial para quem não quer tomar prejuízos!

Qual a importância de contar com maquinários eficientes?

Os equipamentos presentes em uma indústria são peças-chave da cadeia produtiva e, por isso, são decisivos na hora de beneficiar ou prejudicar a fabricação.

Por exemplo, a manutenção dessas máquinas deve ser frequente e planejada de forma inteligente e preventiva, otimizando a linha de produção e reduzindo custos e atrasos.

Outros cuidados que devem ser tomados com o maquinário envolvem:

  • Investimento em manutenção preditiva e corretiva;
  • Programação de paradas para períodos de baixa produtividade;
  • Foco na qualidade das peças e da mão de obra. Lembre-se: o barato pode sair muito caro!

Para terminar, portanto, uma Gestão Estratégica de Custos verdadeiramente eficaz tem especial atenção com os equipamentos de uma empresa

Logo, contar com máquinas profissionais e de alta qualidade é essencial para quem não quer perder dinheiro, seja com tantas paradas corretivas, peças ou baixa produtividade.

Por isso, te convidamos a conhecer as ensacadeiras da Embrasack, que foram desenvolvidas para facilitar o processo produtivo, melhorar o desempenho no ensacamento de produtos e diminuir a frequência de manutenção.

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